![](https://3.bp.blogspot.com/-ITCfhz-p9Ac/XKUDDy4ghBI/AAAAAAAAL8I/wvAQmkKAHeMlsB2WQzMsqZRS8waOUyF0wCLcBGAs/s1600/IMG_7576.jpg)
Quando penso neste Horizonte julgo sempre que é um deles. Acho até que funcionaria sem o texto que dá de facto leituras mais precisas e, mais importante, a leitura única e particular de quem criou este Horizonte.
![](https://4.bp.blogspot.com/-_cEi1prWa18/XKT_tuWqu0I/AAAAAAAAL7E/M5GO0mpKWYIOXoERqCryneeYJ9RTWyBEwCLcBGAs/s1600/IMG_7568.jpg)
Aprender (e ensinar...) perspetiva tem o que se lhe diga, mas quando se percebe a lição do horizonte, tudo parece alinhar-se e encaixar.
![](https://4.bp.blogspot.com/-G_Vwr4bX4oE/XKT_7nELtTI/AAAAAAAAL7s/7aRdt0oaRZgHtpEChJFhlrich8e0CX4qACLcBGAs/s1600/IMG_7578.jpg)
E o ponto de fuga — que primeiro é só um ponto de interrogação — transforma-se rapidamente num ponto de exclamação.
![](https://3.bp.blogspot.com/-yFx59AH-YTw/XKT_G7nR2MI/AAAAAAAAL64/Hmlf0Yzu3CQHL3VCkXPgPjsgDERcD-fWgCLcBGAs/s1600/IMG_7569.jpg)
Não sei se é defeito de formação, mas este livro parece-me muitíssimo arquitetónico pelas perspetivas em que vai mostrando o mundo.
![](https://3.bp.blogspot.com/-kODq2fMYpzM/XKT_ybrZZrI/AAAAAAAAL7U/bvA0T_kSMHsyWZD2jlZXGRoVtmqIF0_yQCLcBGAs/s1600/IMG_7570.jpg)
Ao longo de todo o livro corre uma linha (que vem da capa, das guardas), uma espécie de linha da vida que acompanha o horizonte mais ou menos discretamente, mais ou menos ininterruptamente:
![](https://1.bp.blogspot.com/-sEwduZzULCg/XKT_649SG4I/AAAAAAAAL7o/55IRjSYn3xM1B7qqsCLbed2yzXWQxxFJQCLcBGAs/s1600/IMG_7577.jpg)
pavimento, ponte, sopé, moldura, cintura, caixilho, beira-mar, beira-rio, texto(!), muro, guarda, carril, rede, caminho, cumeeira, azulejo.
![](https://4.bp.blogspot.com/-t4gGiJmY47Q/XKT_yK_pLjI/AAAAAAAAL7Q/IhQKmlqsT0coifgStUUP-ZeOEyg2YlAugCLcBGAs/s1600/IMG_7571.jpg)
Parece-me uma espécie de linha da vida que, embora seja a direito, nada tem de flatline dos monitores cardíacos. Ao contrário: é vivíssima!
![](https://2.bp.blogspot.com/-ns9QhNsyors/XKT_yi6x5KI/AAAAAAAAL7Y/qFSbaWwIsLoZmN8ydi8sNGvauao3fG-HgCLcBGAs/s1600/IMG_7572.jpg)
Na última página um abraço interrompe — ou faz abrir? — a linha. E fica a pergunta.
![](https://4.bp.blogspot.com/-jQbSRTGyjbg/XKT_4DIjf3I/AAAAAAAAL7k/L4bwN398J701zCmbP6PMGyHkz2SP7p26gCLcBGAs/s1600/IMG_7575.jpg)
Temos ideia de horizontes vastíssimos na natureza.
![](https://3.bp.blogspot.com/-dhOZWZqOwFQ/XKT_0Prin6I/AAAAAAAAL7c/2f71wcyjRQQzavBU0cb7U_h3lyvuAyaMgCLcBGAs/s1600/IMG_7573.jpg)
Mas, sim, Carolina, também acho que o horizonte mais vasto, especial, espacial e único é aquele que temos dentro de cada um de nós.
......................................................................................................
![](https://1.bp.blogspot.com/-26U7LVo92lA/XKT_r9iIDZI/AAAAAAAAL7A/GpgdO9tdMNUhhs4uWmybaB9HVPIQzkbDACLcBGAs/s200/IMG_7567.png)
Orfeu Mini, 2018
Carolina Celas
isbn 9789898868190
Que belo livro! Obrigada pela partilha!
ResponderEliminarObrigada, é mesmo!
ResponderEliminar